Sucralose e câncer

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Anonim

Preocupações com os potenciais efeitos causadores de câncer dos adoçantes artificiais levaram a pesquisas em andamento sobre sua segurança para o consumo humano. A sucralose é um tipo de adoçante artificial amplamente utilizado que possui várias vantagens sobre o açúcar real, que incluem falta de calorias e maior poder adoçante. Embora a segurança da sucralose tenha sido questionada por alguns, a maioria das evidências científicas mostra que a sucralose é uma substância segura que não causa câncer.

Um copo de refrigerante diet. Crédito: Pixygirlly / iStock / Getty Images

Fundo de Sucralose

A sucralose é comumente usada em sobremesas de baixa caloria e como adoçante de bebidas como café e chá. A Sucralose é o único adoçante artificial feito de moléculas de açúcar reais. Os cientistas descobriram que, ao substituir uma parte de uma molécula de açúcar por cloro, uma substância 600 vezes mais doce que o açúcar foi criada. Além de seu intenso poder adoçante, a sucralose é um alimento sem calorias, uma vez que não é absorvido pelo corpo de maneira eficiente.

Estudos de Segurança

Preocupações sobre uma possível ligação entre adoçantes artificiais e câncer surgiram pela primeira vez quando dois outros adoçantes artificiais, ciclamato e sacarina, causaram câncer de bexiga em animais quando usados ​​em conjunto. O National Cancer Institute observa, no entanto, que não há evidências de que adoçantes artificiais aprovados pela Food and Drug Administration dos EUA causem câncer em seres humanos. Antes de a sucralose ser aprovada para uso pelo FDA, mais de 100 estudos de segurança foram revisados ​​para determinar se havia um vínculo entre o adoçante artificial e o câncer. As evidências mostraram que a sucralose não representa nenhum risco para a saúde humana.

Evidência animal

Embora não haja estudos em humanos ligando a sucralose ao câncer, um estudo de laboratório independente realizado em 2013, que ainda não foi publicado, encontrou uma possível ligação entre o adoçante artificial e a leucemia em camundongos. Embora o Centro de Ciência de Interesse Público tenha atribuído anteriormente a classificação "Seguro" à sucralose, o estudo levou o grupo a mudar sua classificação para "Evitar", pelo menos até que o estudo possa ser avaliado. O diretor executivo do centro, Michael F. Jacobson, observa que a sucralose pode ser mais segura do que outros adoçantes artificiais, incluindo sacarina, aspartame e acessulfame de potássio, todos com a classificação "Evitar".

A grande maioria

Mesmo com um estudo demonstrando uma ligação potencial entre sucralose e câncer em animais, a esmagadora maioria das evidências científicas mostrou que o adoçante é seguro. O Centro Médico Langone da Universidade de Nova York observa que a sucralose foi intensamente examinada por mais de 20 anos por várias agências reguladoras antes de ser aprovada para uso. Neste momento, pode-se dizer com segurança que não há ligação conhecida entre a sucralose e o câncer em humanos.

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