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Anonim

A pressão alta dos olhos não indica necessariamente que você tem glaucoma. Os médicos diagnosticam essa doença ocular quando você tem uma pressão alta que danifica o nervo óptico, a estrutura das fibras nervosas na parte posterior do olho. Esse dano pode levar à perda da visão lateral, mas o processo geralmente leva muitos anos antes que você observe a alteração. Colírios e outros tratamentos podem ajudar a reduzir a pressão intra-ocular, mas os pesquisadores continuam avaliando substâncias naturais, como a L-arginina, para o controle do glaucoma.

O glaucoma normalmente não causa sintomas visíveis. Crédito: milanadzic / iStock / Getty Images

Humor aquoso

O humor aquoso, um fluido claro, preenche a parte frontal do olho, e esse fluido fornece nutrientes para as estruturas internas dessa parte do olho. O fluido também ajuda a frente do olho a manter sua forma. Sua pressão ocular decorre do equilíbrio do humor aquoso que flui para a câmara frontal do olho e do escoamento aquoso. Se o processo de drenagem não funcionar na mesma proporção em que a água entra no seu olho, você poderá desenvolver alta pressão.

A alta pressão irá empurrar contra outras estruturas no olho, incluindo o vítreo, a substância gelatinosa que preenche a parte posterior do olho. A alta pressão fará com que o vítreo pressione os vasos sanguíneos que alimentam o nervo óptico. Esse processo reduz a quantidade de sangue que atinge o nervo, danificando as fibras nervosas.

L-arginina

A L-arginina é um aminoácido que seu corpo precisa para processos específicos, como remoção de toxinas. Esse aminoácido essencial ajuda a criar outros aminoácidos, como a creatina, necessários para processos corporais adicionais. A L-arginina se transforma em óxido nítrico na corrente sanguínea e a presença de óxido nítrico no sangue pode ajudar seus vasos a relaxar, um evento chamado vasodilatação, que amplia os vasos sanguíneos e melhora o fluxo sanguíneo.

Estudos

Em relação ao glaucoma, a L-arginina mostra benefícios potenciais para pacientes com glaucoma. Em 2002, pesquisadores na Finlândia avaliaram a L-arginina, bem como o óxido nítrico, porque a L-arginina se transforma neste composto. Os pesquisadores examinaram o papel desses componentes na redução da pressão ocular, e os resultados mostraram que pacientes com glaucoma que receberam doses de óxido nítrico L-arginina tiveram uma queda na pressão ocular. No entanto, os pesquisadores concluíram que a redução provavelmente resultou do uso de medicamentos para glaucoma também utilizados no estudo, e os pesquisadores não recomendaram uma avaliação mais aprofundada da L-arginina.

Em 2007, pesquisadores austríacos também estudaram o componente L-arginina e óxido nítrico, não pelo efeito na pressão ocular, mas na taxa de fluxo sanguíneo que atinge o nervo óptico. O estudo descobriu que o óxido nítrico criado a partir da L-arginina melhorou a taxa de sangue atingindo o nervo, mostrando-se promissor na redução do risco de dano ao nervo. A pesquisa continuada ajudará a determinar os efeitos exatos, mas a partir de 2011, a L-arginina não é um tratamento ou método reconhecido de prevenção de danos no nervo óptico.

Considerações

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