As habilidades de fala e outras línguas são funções cerebrais lateralizadas, o que significa que todas estão localizadas em um lado do cérebro. Para a maioria das pessoas, o hemisfério esquerdo controla a linguagem. A Universidade Shippensburg afirma que o hemisfério lateralizado varia na mão dominante da pessoa: 97% das pessoas destras têm áreas de linguagem no hemisfério esquerdo, enquanto 19% das pessoas canhotas têm áreas de linguagem no hemisfério direito; 68% adicionais de canhotos têm áreas de linguagem nos dois hemisférios. Se ocorrer uma lesão em uma das áreas da linguagem no cérebro, o paciente pode ter dificuldades em produzir a fala.
Área de broca
Paul Broca descobriu essa área de linguagem pela primeira vez em 1861, quando ele tinha um paciente que só podia dizer uma palavra: 'bronzeado'. Após a morte do paciente, um exame revelou lesões em uma área do lobo frontal. A Universidade de Washington afirma que a função da área de Broca é produzir discurso. Quando a área é danificada, uma condição chamada afasia de Broca, o paciente não consegue formar palavras corretamente e apresenta uma fala lenta e arrastada. O paciente, no entanto, pode entender a fala.
Área de Wernicke
A outra área principal responsável pela fala é a área de Wernicke, que foi descoberta por Karl Wernicke em 1876. Localizada no lobo temporal, a área de Wernicke é responsável pela compreensão da fala. A Universidade de Washington observa que, se a área estiver ferida, denominada afasia de Wernicke, o paciente não dirá palavras que façam sentido.
Fascilicus arqueado
A Universidade Shippensburg afirma que o fascilic arqueado é um trato nervoso que conecta a área de Broca e a área de Wernicke, que permite que uma pessoa crie um discurso coerente e compreensível. Se o fascilic arqueado é um dano, não resulta em problemas com a produção ou compreensão da fala, como ocorre com o dano nas duas áreas da linguagem; em vez disso, a pessoa não pode repetir a linguagem que ouviu, uma condição chamada afasia de condução.