A imprensa militar por trás da cabeça é um tópico muito debatido. Embora seja um exercício básico em muitas rotinas de musculação e força e possa oferecer inúmeros benefícios, também traz um certo grau de risco. Realizá-lo com muita frequência ou com má forma pode levar a lesões.
Técnica e Músculos
Configure uma imprensa militar atrás da cabeça da mesma maneira que faria para uma imprensa militar regular. Os pés devem estar juntos, as pernas retas e o tronco ereto. Você então pressiona a barra por trás da cabeça, até que seus braços sejam mantidos retos com os cotovelos travados. O principal músculo trabalhado é o deltóide anterior - o músculo na frente dos ombros. Mas seus deltóides, armadilhas, tríceps e núcleo medial e posterior também desempenham um papel importante.
Benefícios
O principal grupo de estagiários a se beneficiar da pressão por trás da cabeça são os levantadores de peso olímpicos. O levantamento olímpico exige muita mobilidade e força dos ombros, pois ambos os elevadores - o arrebatar, o limpo e o empurrão - terminam com a barra presa com os braços esticados acima da cabeça, com o peso ligeiramente atrás da cabeça. Segundo Glenn Pendlay, proprietário do Wichita Falls Weightlifting Club, as prensas por trás do pescoço são ótimas para ajudar a aprender o posicionamento correto da barra e desenvolver a mobilidade necessária para o levantamento olímpico.
Desvantagens
Durante os exercícios de pressão atrás da cabeça, você deve puxar os ombros para trás e inclinar-os levemente para realizar o exercício. O treinador de força Sean Barker escreve em seu artigo, "5 exercícios que você não deveria estar fazendo", que atrás da cabeça pressiona os ombros e os manguitos rotadores - o grupo de músculos que apoiam o ombro, numa posição vulnerável, aumentando assim sua Risco de lesão.
Quando usar
Devido às possíveis contra-indicações das prensas militares por trás da cabeça, você deve fazê-las regularmente se tiver excelente flexibilidade nos ombros ou uma necessidade específica - se estiver buscando desenvolver mobilidade da parte superior do corpo para levantamento olímpico, por exemplo. No entanto, Charles Poliquin, proprietário do Poliquin Performance Center para atletas de elite, acredita que o pressostato também pode ser uma ferramenta de avaliação para verificar se há desequilíbrios musculares ou de força que precisam ser direcionados em sua rotina de treinamento.